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FITA movimenta R$ 5 milhões e leva 30 mil pessoas ao Hangar em 4 dias

Postado em 27 de setembro de 2017 por Isa Arnour em Gerais

Com o objetivo de reunir os principais segmentos, produtos e serviços de empresas de turismo e gastronomia, e todas as seis regiões turísticas do Estado, a Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA) chegou ao fim dos quatro dias de evento, na noite deste domingo (24), com um balanço de saldo positivo. Ao todo, cerca de 30 mil pessoas visitaram a oitava edição da feira realizada no Hangar, que movimentou negócios da ordem de R$ 5 milhões, de acordo com números da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (Faciapa), responsável pela realização da feira promovida pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur).


A programação da FITA incluiu a Oca do Conhecimento com seminários, palestras, oficinas e cases de sucesso, a Vitrine Cultural com produtos do arranjo produtivo local do programa Alimentação Fora do Lar e produção associada das rotas turísticas implementadas pela Setur (Belém-Bragança, do Queijo do Marajó, do Cacau e Chocolate, do Vale do Xingu, da Comida Ribeirinha e Peixe da Esquina), espaço destinado ao Passaporte Pará para comercialização de destinos, rotas, roteiros e produtos turísticos do Estado, homenagens a São Benedito e Nossa Senhora de Nazaré, além de apresentações culturais de artistas e a gastronomia dos seis polos de turismo paraense: Belém, Amazônia Atlântica, Araguaia Tocantins, Marajó, Tapajós e Xingu.

Para o presidente da Faciapa, Fábio Lúcio, o balanço da feira é positivo. “A gente pensava em 25 mil pessoas nos quatro dias. Deve estar chegando em 30 mil. São 120 estandes, com 150 expositores. Foram 35 palestras, workshops e outras reuniões que aconteceram setorizadas, como as agências de viagens que se reuniram e não estava dentro da programação. Três mil pessoas capacitadas nessa feira. Negócios fechados na ordem de R$ 5 milhões, na feira e pós-feira. Tem negócio fechado aqui, mas que vai dar continuidade. Hotéis e pousadas do interior venderam muitos pacote aqui dentro até o final do ano. Como exemplo, cito a Fazenda Vitória e a Pousada dos Guarás, que venderam muitos pacotes. Esse volume de venda vai continuar após a feira”, explicou.

“A gente precisava vender o Pará não só para o mundo e para o Brasil, mas vender o Pará para o próprio paraense. Quando a Setur chamou a Faciapa, o objetivo era unir a força do poder público com a força da iniciativa privada. E quem faz esses negócios? É a iniciativa privada. O governo tem a função de fomentar, ser indutor, dando ferramenta, logística para que o empresário faça negócio. A união de forças fez com que a gente entendesse melhor esse sistema, unindo o empresário ao que o governo oferece, para que a gente possa vender as riquezas, a culinária e a cultura do Pará. Muitos paraenses ainda não conhecem o Pará, que é um estado continental”, afirma Fábio Lúcio.

O secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, definiu a importância da FITA como elemento agregador para fortalecimento de um pacto em prol do turismo. “A Fita tem como objetivo energizar o setor e consolidar produtos do destino turístico Pará. Foram 35 palestras, cursos e seminários na Oca do Conhecimento. Mais de 100 estandes e 150 expositores no pavilhão da feira”. Segundo ele, “essa é uma proposta de integração em torno de uma atividade econômica, que é o turismo, e de uma região, a Amazônia. Um pacto entre a gestão pública, empresariado e a sociedade. A Amazônia representa 60% do território brasileiro. Mas o Brasil ainda desconhece essa região em vários aspectos. A Fita nasceu com essa proposta de congregar os países da Pan Amazônia, tendo o turismo como um vetor capaz de diminuir essas distâncias”.

O sócio-proprietário do Hotel Fazenda Vitória, Robson Gonzaga Martins, disse que a feira é uma vitrine. “Já somos um pouco conhecidos em nossa região, mas aqui tem gente de todo canto do Brasil. Pessoas que ainda não nos conhecem têm a oportunidade de conhecer a gente mais de perto e tirar as dúvidas do nosso pacote, que é muito diferenciado da normalidade dos hotéis. Está sendo muito bom de negócio. Assim que tiver outra feira igual a essa vou estar presente. Além de fazer novos contatos, estou tendo contato direto agora com Portugal. Provavelmente, vamos fechar grupo direto de Portugal para o hotel”, contou.

Texto e fotos: Israel Pegado – Ascom Setur

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